sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Agora é a educação de richa com Beto

Foto: Divulgação
O governo do Paraná desistiu ontem quinta (19) de propor medidas que mexeriam em direitos dos servidores públicos do Estado, mas não conseguiu por fim à greve de professores; após uma reunião de três horas com o sindicato que representa os docentes estaduais, o secretário-chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, afirmou que o governo não vai propor "nenhum projeto que retire benefícios ou direitos dos trabalhadores", mas sindicato quer mais garantias.



O governo do Paraná desistiu nesta quinta-feira (19) de propor medidas que mexeriam em direitos dos servidores públicos do Estado, mas não conseguiu por fim à greve de professores. Os docentes da rede estadual estão parados há 11 dias. Centenas deles montaram acampamento em frente à sede do governo de Beto Richa (PSDB) e, na semana passada, chegaram a invadir a Assembleia por duas vezes, em protesto contra um pacote de corte de gastos do Estado.

Nesta quinta, após uma reunião de três horas com o sindicato que representa os docentes estaduais, o secretário-chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, afirmou que o governo não vai propor "nenhum projeto que retire benefícios ou direitos dos trabalhadores", como a redução do anuênio dos servidores, a mudança na previdência estadual e alterações no plano de carreira.

Todas essas medidas haviam sido propostas no início do mês pelo governo de Richa, o que gerou insatisfação entre professores e servidores e motivou os protestos da semana passada.

A proposta de mudança na previdência, diz Sciarra, que era a mais polêmica do pacote, será "aberta ao debate com os servidores" antes de ser encaminhada novamente à Assembleia. Os professores também reclamam do corte de turmas, da demissão de funcionários e do atraso de pagamentos à categoria, que ainda não recebeu o adicional de férias. O governo se comprometeu a pagar os valores das férias em duas parcelas (março e abril) e a quitar a rescisão dos contratos suspensos até a semana que vem.

Para o sindicato, porém, é apenas "o primeiro passo". A categoria quer discutir especialmente o corte de turmas nas escolas. 

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