segunda-feira, 16 de março de 2015

Inovação – Muito Além de um Conceito

Atualmente o grau de competitividade entre as empresas esta cada vez mais acirrada e em razão disso as empresas começaram a diversificar mais seus produtos ampliando o leque de opções para o cliente.
Um dos caminhos utilizados para alcançar este objetivo se dá através da inovação. Para sabermos o que significa inovação basta buscarmos na internet ou em livros¹ e aí temos sua definição que se dividem em quatro tipos: produtos/serviços, processos, marketing e organizacional.

Neste artigo procuro não inventar um novo conceito, mas sim aproveitar a própria palavra em si para extrair outro conceito de suma relevância para as organizações. Utilizarei a palavra INOVAÇÃO como siglas, assim como organizações e universidades a empregam. Por exemplo: SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa) e assim por diante. Para a palavra INOVAÇÃO, defino-a em uma única frase:

Inevitável Necessidade de Obter Vantagens Altamente Competitivas no Ambiente Organizacional.

E como conseguir esta vantagem? Seria investindo em novas tecnologias? Mão de obra especializada? Em ambos. Esta mão de obra especializada a chamaremos de Capital Intelectual Especializado porque a riqueza de uma organização está na sua principal ferramenta, pessoas. Elas são o combustível que propulsiona a produção e a melhoria contínua na empresa através do seu espírito empreendedor. São os chamados intraempreendedores organizacionais potenciais.

Com seu Capital Intelectual Especializado pronto para ser utilizado, precisa de um ambiente propicio para florescer aumentando assim a Vantagem Altamente Competitiva da empresa.

O intraempreendedorismo em uma empresa permite que surjam várias inovações de produtos/serviços capazes de manter sua competitividade no mercado.

Esta cultura “inovativa” deve estar enraizada nos corações da alta gerencia como também nos de seus colaboradores uma vez que só é possível cultivar uma cultura intraempreendedora quando todos possuem seus objetivos pessoais e profissionais alinhados com a estratégia do negócio. Espera-se que a força de trabalho exercida na linha de produção não seja apenas a de executar, mas sim de também visualizar melhorias e implantar de forma consciente e eficiente suas idéias.

Neste caso o papel do gestor/supervisor tem especial contribuição para o alavancamento da produção intelectual e para que consiga despertar a vontade no colaborador de empreender e Obter Vantagens Altamente Competitivas se faz necessário elogiá-lo quando do sucesso de uma idéia e evitar a repreensão em público de algo que saiu errado, pois só o fato de um colaborador tentar fazer o trabalho de uma forma diferente quer dizer que houve um quebra de paradigmas, uma ampliação da visão do negócio. Nestes casos o líder deve orientá-lo e estimulá-lo a continuar tentando encontrar outras formas de melhorar o seu serviço e paralelo a isso ir fazendo coaching com este colaborador, ensinando-o a pensar mais nas conseqüências de suas ações e explicar a importância do planejamento antes da execução.

A Inevitável Necessidade de Obter Vantagens Altamente Competitivas no Ambiente Organizacional (INOVAÇÃO) está em todas as esferas de negócios e principalmente nas mãos das lideranças os quais precisam receber treinamentos em gestão de pessoas. Ensiná-los a manter o foco na produção sem esquecer-se de dar atenção ao responsável por ela, o colaborador.

Stephen R. Covey em seu livro, Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, comenta sobre Produtividade e Capacidade de Produção (P/CP) onde deve existir um equilíbrio entre os resultados desejados e a Habilidade ou bem que o produz. Afirma também que o colaborador deve ser tratado do modo como deseja que eles tratem os clientes mais importantes, pois assim eles podem fornecer voluntariamente o que tem de melhor – seus corações e suas mentes. Covey finaliza o pensamento que o equilíbrio P/CP é a verdadeira essência da eficácia.

Inevitável Necessidade de Obter Vantagens Altamente Competitivas no Ambiente Organizacional – mais que um conceito - isso é INOVAÇÃO.



¹ O ponto de partida para a análise da inovação nos foi dado por Joseph Schumpeter, ao cunhar a expressão destruição criativa em seu clássico livro, Capitalismo, Socialismo e Democracia, publicado em 1942.

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