Atualmente o grau de competitividade
entre as empresas esta cada vez mais acirrada e em razão disso as empresas
começaram a diversificar mais seus produtos ampliando o leque de opções para o
cliente.
Um dos caminhos utilizados para alcançar este objetivo se dá através
da inovação. Para sabermos o que significa inovação basta buscarmos na internet
ou em livros¹ e aí
temos sua definição que se dividem em quatro tipos: produtos/serviços,
processos, marketing e organizacional.
Neste artigo procuro não inventar um
novo conceito, mas sim aproveitar a própria palavra em si para extrair outro
conceito de suma relevância para as organizações. Utilizarei a palavra INOVAÇÃO
como siglas, assim como organizações e universidades a empregam. Por exemplo:
SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), UEPG (Universidade
Estadual de Ponta Grossa) e assim por diante. Para a palavra INOVAÇÃO, defino-a
em uma única frase:
Inevitável Necessidade de Obter Vantagens Altamente Competitivas no Ambiente Organizacional.
E como conseguir esta vantagem? Seria
investindo em novas tecnologias? Mão de obra especializada? Em ambos. Esta mão
de obra especializada a chamaremos de Capital Intelectual Especializado porque
a riqueza de uma organização está na sua principal ferramenta, pessoas. Elas
são o combustível que propulsiona a produção e a melhoria contínua na empresa
através do seu espírito empreendedor. São os chamados intraempreendedores
organizacionais potenciais.
Com seu Capital Intelectual Especializado
pronto para ser utilizado, precisa de um ambiente propicio para florescer
aumentando assim a Vantagem Altamente Competitiva da empresa.
O intraempreendedorismo em uma empresa
permite que surjam várias inovações de produtos/serviços capazes de manter sua
competitividade no mercado.
Esta cultura “inovativa” deve estar
enraizada nos corações da alta gerencia como também nos de seus colaboradores
uma vez que só é possível cultivar uma cultura intraempreendedora quando todos possuem
seus objetivos pessoais e profissionais alinhados com a estratégia do negócio.
Espera-se que a força de trabalho exercida na linha de produção não seja apenas
a de executar, mas sim de também visualizar melhorias e implantar de forma
consciente e eficiente suas idéias.
Neste caso o papel do gestor/supervisor
tem especial contribuição para o alavancamento da produção intelectual e para
que consiga despertar a vontade no colaborador de empreender e Obter Vantagens Altamente Competitivas se faz necessário elogiá-lo quando do
sucesso de uma idéia e evitar a repreensão em público de algo que saiu errado,
pois só o fato de um colaborador tentar fazer o trabalho de uma forma diferente
quer dizer que houve um quebra de paradigmas, uma ampliação da visão do
negócio. Nestes casos o líder deve orientá-lo e estimulá-lo a continuar
tentando encontrar outras formas de melhorar o seu serviço e paralelo a isso ir
fazendo coaching com este colaborador, ensinando-o a pensar mais nas
conseqüências de suas ações e explicar a importância do planejamento antes da
execução.
A Inevitável Necessidade de Obter Vantagens Altamente Competitivas no Ambiente
Organizacional (INOVAÇÃO) está em todas as
esferas de negócios e principalmente nas mãos das lideranças os quais precisam
receber treinamentos em gestão de pessoas. Ensiná-los a manter o foco na produção
sem esquecer-se de dar atenção ao responsável por ela, o colaborador.
Stephen R. Covey em seu livro, Os 7
Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, comenta sobre Produtividade e
Capacidade de Produção (P/CP) onde deve existir um equilíbrio entre os
resultados desejados e a Habilidade ou bem que o produz. Afirma também que o
colaborador deve ser tratado do modo como deseja que eles tratem os clientes
mais importantes, pois assim eles podem fornecer voluntariamente o que tem de
melhor – seus corações e suas mentes. Covey
finaliza o pensamento que o equilíbrio P/CP é a verdadeira essência da
eficácia.
Inevitável Necessidade de Obter Vantagens Altamente Competitivas no Ambiente
Organizacional – mais que um conceito - isso é
INOVAÇÃO.
¹ O
ponto de partida para a análise da inovação nos foi dado por Joseph Schumpeter,
ao cunhar a expressão destruição criativa em seu clássico livro, Capitalismo,
Socialismo e Democracia, publicado em 1942.
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