segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

PG lança manual que esclarecer dúvidas de mutuários

Foto: Divulgação
A Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar) elaborou um manual com as principais dúvidas das pessoas que estão em busca por uma moradia própria. Os manuais foram confeccionados em setembro e estão sendo distribuídos na sede da Prolar e em eventos sociais promovidos pela Companhia. De acordo com o presidente da Prolar, Dino Schrutt, a intenção é disponibilizá-los também em locais de grande circulação de pessoas no município, como a Praça de Atendimento da Prefeitura Municipal e a Caixa Econômica Federal.


Diariamente, a Prolar recebe cerca de 170 famílias e destas, pelo menos, 20% procuram por informações, conta o presidente da Prolar. “Percebemos que as dúvidas são praticamente as mesmas e o manual é mais uma fonte de informação para as famílias”, diz Schrutt. Além do manual e do atendimento pessoal, a Prolar mantém também contato com a população através do telefone 3222-1257 e pelo site www.prolarpmpg.com.br, onde também pode ser consultada a situação do mutuário.

O manual contém onze perguntas e respostas, que informam desde sobre o cadastramento até a venda ilegal dos imóveis recebidos, numa linguagem bastante acessível. A cartilha tem agradado às famílias que procuram pelos atendimentos da Prolar. A dona de casa Elisangela Aparecida Rocha, que está na fase de entrega de documentação para receber uma casa, gostou da idéia e disse que muitas dúvidas suas foram esclarecidas, enquanto aguardava a chamada de sua senha. “São informações bastante úteis. A gente pensa que o processo é um bicho de sete cabeças, mas não é. Está muito bem esclarecido aqui no manual”, diz.

A primeira dúvida elucidada no manual trata-se sobre o cadastramento. A Prolar esclarece que qualquer pessoa pode se cadastrar, entretanto a seleção dos cadastrados segue critérios, definidos pelo Governo Federal, como faixa de renda de até R$ 1,6 mil, mulher como chefe de família, dependente portador de necessidades especiais, moradores em área de risco e situações de habitação precária. Schrutt explica que cada critério recebe uma pontuação de 0 a 10, levando em consideração questões sócio-econômicos. “A Prolar não faz sorteios. É a soma destes critérios que é determinada a prioridade de cada família”, diz o presidente da Prolar. Schrutt esclarece ainda que desde 2009, uma normativa do Governo Federal proíbe prioridade baseada em tempo de espera no cadastro.

Outra informação importantíssima, que merece destaque, é a proibição da venda da casa. Esta informação é também constantemente lembrada em todas as inaugurações de residenciais. É comum algumas famílias encontrarem na porta da casa que acabaram de receber um bilhete, com nome e telefone de pessoas interessadas na compra do imóvel. Schrutt lembra que isso é ilegal e faz o alerta: quem comercializar os imóveis financiados, no chamado contrato de gaveta, terá o contrato cancelado, retornando o terreno ou a casa para o município e o mutuário não terá o cadastro novamente aceito na Prolar.

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