quinta-feira, 5 de março de 2015

Dia Mundial da Eficiência Energética

Eficiência energética é uma atividade que procura otimizar o uso das fontes de energia. Qualquer atividade em uma sociedade moderna só é possível com o uso intensivo de uma ou mais formas de energia [...] colocadas à disposição dos consumidores onde e quando necessárias, tais como a eletricidade, a gasolina, o álcool, óleo diesel, gás natural, etc. [...]
Estes equipamentos e sistemas transformam formas de energia. Uma parte dela sempre é perdida para o meio ambiente durante esse processo [...]  pode-se avaliar a eficiência de um automóvel dividindo a quantidade de energia que o veículo proporciona com o seu deslocamento pela que estava contida na gasolina originalmente.
Ela abrange a otimização das transformações, do transporte e do uso dos recursos energéticos, desde suas fontes primárias até seu aproveitamento. Adotam-se, como pressupostos básicos, a manutenção das condições de conforto, de segurança e de produtividade dos usuários, contribuindo, adicionalmente, para a melhoria da qualidade dos serviços de energia e para a mitigação dos impactos ambientais.
O total desperdiçado, segundo o Procel, chega a 40 milhões de kW, ou a US$ 2,8 bilhões, por ano. Não pude fazer uma pesquisa muito ampla, mas creio que o importante é deixar claro o que é e para que temos este recurso em nosso dia a dia. Criado pelo governo federal em 1985, o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) tem por objetivo promover a racionalização do consumo de energia elétrica, combatendo o desperdício e reduzindo os custos e os investimentos setoriais, aumentando ainda a eficiência energética. Além do Procel, temos outros tipos de projetos e instituições relacionados a eficiência energética, como:
Plano Nacional de Energia 2030 #PNE2030
Instituto Nacional de Eficiência Energética #INEE
Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural – #CONPET
Programa Nacional de Iluminação Pública e Sinalização Semafórica Eficientes – #Reluz
Selo Procel de Economia de Energia, instituído em 1993
Este acima é o mais conhecido e o que temos maior contato,  o Selo Procel indica ao consumidor, no ato da compra, os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética dentro de cada categoria: geladeiras, freezers, chuveiros elétricos e aparelhos de ar-condicionado. O objetivo é estimular a fabricação e a comercialização de produtos mais eficientes, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e a redução de impactos ambientais.
Os consumidores – indústrias, residências e comércio – desperdiçam 22 milhões de kW
Uma das soluções apontadas pelos especialistas para atender este déficit seria conter a demanda por meio de técnicas de conservação – que substituem tecnologia (máquinas, motores, sistemas de refrigeração e iluminação), incluindo o uso da água, por outras com maior eficiência energética e menor custo financeiro e impacto ambiental.
Isto pode ser feito nas áreas públicas também, como é o caso da  troca das lâmpadas utilizadas na iluminação pública por modelos mais eficientes. As prefeituras dos municípios de Salvador, Rio de Janeiro, Porto Alegre, João Pessoa e Campo Grande adotam, desde 1999, medidas de conservação de energia para reduzir os custos com o sistema de iluminação pública. A cidade de Piracicaba, no interior paulista, conseguiu economizar R$ 800 mil, equivalente a 4% de sua receita, com a redução de gastos na iluminação pública e na rede elétrica de escolas e postos de saúde.
Em casa também acabamos fazendo isto, quando trocamos os eletro domésticos que consomem menos energia,  troca das pilhas convencionais, por pilhas recarregáveis, lâmpadas de consumo menos e outras ações. Estas, foram entrando em nosso dia a dia com o passar dos tempos, eu ainda era adolescente, e me lembro de meu pai falando sobre estas ações, coisa que ele faz até hoje. Um problema são os preços, mesmo com a redução do IPI para a linha branca, alguns itens ainda tem o valor elevado, justamente por ua eficiência energética.
Por que desperdiçamos energia?
Uma lâmpada incandescente comum tem uma eficiência de 8% (ou seja, 8% da energia elétrica usada é transformada em luz e o restante aquece o meio ambiente). A eficiência de uma lâmpada fluorescente compacta, que produz a mesma iluminação, é da ordem de 32%. Como o preço da lâmpada eficiente é entre 10 a 20 vezes mais caro do que a comum, a decisão de qual delas comprar dependerá de fatores econômicos que consideram a vida útil de cada uma e a economia proporcionada na conta de luz. Os cálculos para tomar a decisão acima não são triviais. Exigem o domínio de ferramentas de matemática financeira desconhecidas pela maioria dos consumidores. A seleção de equipamentos e sistemas mais complexos pode ser mais difícil ainda. Esta é a razão pela qual muitos consumidores usam inadequadamente todas as formas de energia.
E você? O que faz para contribuir para a eficiência energética?

Mais visitadas da semana

Mais visitadas

© Copyright 2024 - Leandro Soares Machado - Todos os direitos reservados.