Hoje Código
Florestal Brasileiro completa três anos. A lei, que trata da
proteção da vegetação nativa e estabelece limites de uso da propriedade no
Brasil, ainda provoca divergências entre ambientalistas e ruralistas.
O setor
agropecuário considera o novo código um avanço, mas para os ativistas do meio
ambiente a legislação foi um retrocesso. Um dos pontos da polêmica é o prazo do
Cadastro Ambiental Rural, uma das exigências do novo Código Florestal, e que,
recentemente, foi prorrogado por mais um ano pelo governo.
Durante a semana que antecedia esta data houve vários debates
no país. Um deles aconteceu ultima quarta-feira, na Câmara, e foi promovido pela Frente Parlamentar
Ambientalista.
Para falar sobre
o assunto, esteve com a palavra o líder do Partido
Verde e coordenador da frente parlamentar, deputado Sarney Filho, que fez um
balanço negativo dos três primeiros anos de vigência do novo Código Florestal.
Segundo o
deputado, a nova lei não atingiu os objetivos para os quais foi criada e só
serviu para anistiar os produtores rurais que desmataram e para afrouxar as
regras para as áreas de proteção ambiental. Sarney Filho também critica a
prorrogação do prazo para inscrição dos agricultores no Cadastro Ambiental Rural - CAR, que venceria no último dia 5 de maio.