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De
acordo com dados divulgados pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária
(CFMV), o Brasil é o país com mais médicos veterinários no mundo: são mais de
84 mil profissionais em atividade. Apesar da grande quantidade de veterinários
formados, o mercado de atuação é amplo e está em expansão. Há mais de 80
possibilidades de atuação em diferentes setores da economia, como inspeção e
tecnologia de alimentos, reprodução e produção animal, saúde pública, pesquisa
e desenvolvimento e agronegócio.
"O
médico veterinário pode ser gestor em grandes empresas na área de produção de
alimentos, nutrição animal e agronegócios e trabalhar com pesquisa e
desenvolvimento de produtos alimentícios, farmacológicos e de nutrição
animal", afirma a coordenadora do curso de Medicina Veterinária da
Universidade Positivo (UP), Thais Casagrande. O mercado de trabalho para esse
profissional pode incluir tanto empresas públicas quanto privadas: indústrias,
frigoríficos, laboratórios biotecnológicos e clínicos, clínicas e hospitais
veterinários de animais de companhia, animais de fazenda e animais silvestres,
jardins, zoológicos, parques, reservas naturais, estações bioecológicas, áreas
de proteção ambiental, biotérios e criadouros.
Com
a expansão do agronegócio, o segmento desponta como um dos mercados de trabalho
mais abrangentes no país. O reitor da UP, José Pio Martins, acredita que, mesmo
com a crise pela qual o país passa, as oportunidades para o médico veterinário
serão aumentadas substancialmente nos próximos anos. "Há várias razões
para isso: o Brasil tornou-se o maior exportador mundial de carnes
industrializadas, a população de bovinos é maior do que a população de pessoas
(são 210 milhões de cabeças de boi para 204,7 milhões de habitantes). A UP está
ofertando o curso neste vestibular por ter estruturado os locais de aulas
teóricas, práticas e as atividades em área rural, onde estarão os
animais", afirma.
Um
dos campos de maior empregabilidade na área é o setor de clínicas veterinárias
para animais domésticos de pequeno porte (pets). Nas casas, o número de animais
domiciliados já ultrapassa o de crianças. Previsões da Associação Brasileira da
Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) indicam que, em 2015,
o segmento atingirá R$ 17,9 bilhões em faturamento. O setor pet representa
0,38% do PIB nacional e tem aumentado cerca de 11% ao ano, acumulando 52% de
crescimento nos últimos cinco anos. Os responsáveis pelo montante são os 132,4
milhões de animais de estimação, divididos em 52,2 milhões de cães, 37,9
milhões de aves, 22,1 milhões de gatos, 18 milhões de peixes ornamentais e 2,21
milhões de pequenos animais, como répteis e mamíferos.
O
retorno financeiro também é animador. O Conselho Federal de Medicina
Veterinária (CFMV) institui uma remuneração inicial para recém-formados a
partir de seis salários mínimos. Mesmo com 26 cursos em andamento no Paraná, a
demanda por uma vaga na graduação ainda é maior que a oferta. A Universidade
Positivo aposta na procura e lança o curso de Medicina Veterinária, com início
em 2016. São 50 vagas para o período da manhã, no câmpus Ecoville, em Curitiba.
Com
duração de cinco anos, o curso estabelece convênio com empresas das mais
diversas áreas de atuação do profissional: clínicas e hospitais veterinários,
centros de diagnósticos, frigoríficos, cooperativas, propriedades rurais,
centros de reprodução animal, empresas de processamento de alimentos, entre
outras.
Mais
informações pelo site: www.up.edu.br/graduacao/medicina-veterinaria.
Fonte: Central Press