O secretário municipal de Indústria,
Comércio e Qualificação Profissional, Álvaro Scheffer, reuniu-se novamente com
parceiros do Programa de Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de
Trabalho, o Pro-PCD, para apresentar o resultado - positivo - do projeto.
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Em um ano, desde o início do projeto
(março/2012) as ofertas pelas empresas aumentaram. As vagas para pessoas com
deficiência que em 2012 eram 87 chegaram a 197 ao final do ano passado. No
início de 2013 eram 41 empresas contratantes. No final do mesmo ano, o número
subiu para 81. O aumento foi de quase 130%.
A apresentação também foi uma
oportunidade para exibir a proposta do governo Federal na realização do Dia D. Scheffer
esteve em Brasília na semana passada, quando a ideia foi divulgada pelo
Ministério do Trabalho e Emprego. O ‘Dia D’ deve ser promovido no dia 30 de
maio, com a proposta de reunir as empresas que tem a intenção de contratar
deficientes. O Pro-PCD deve ser incluído no evento, caso Ponta Grossa
participe.
O Pro-PCD visa atender as necessidades
das pessoas com deficiência e as empresas a cumprir seu papel social. O projeto
mantém ações em parceria com empresas, escolas técnicas e entidades sociais,
que preparam e qualificam a pessoa com deficiência no mercado de trabalho. “Nossa
meta que era fazer com que Ponta Grossa fosse a cidade que mais inclui pessoas
com deficiência dentro do mercado de trabalho já está quase alcançada. Com esse
programa, nossa cidade se tornou um modelo de inclusão no mercado de trabalho,
e vem sendo reproduzida por outras cidades”, conta Scheffer. O programa deve criar ainda elementos que sirvam
de referência para a contratação de cada deficiente, como o perfil de cada candidato
às vagas de trabalho.
Lei
de Cotas
A Lei de Cotas (nº 8.213/91) determina
que empresas com 100 ou mais funcionários destinem de 2% a 5% dos cargos a
pessoas com deficiência física, promovendo o reconhecimento, preparação,
qualificação e apoio no processo de adequação para receber essas pessoas.
Para as empresas, além de
cumprir com a obrigação legal, é uma maneira de manter a responsabilidade
social, pois muitos profissionais compensam deficiências como uma alta aptidão
para a execução de determinadas tarefas. “É preciso que as empresas respeitem
as limitações e que sejam oferecidas condições de acessibilidade ou recursos
para esse fim” explica Scheffer.