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Os quatro novos médicos cubanos começam a atender nas
Unidades Básicas de Saúde (UBS) nesta terça-feira (18). Com vasta experiência
em missões internacionais na Venezuela, Jamaica e Paquistão, os médicos, Carlos
Alberto Adam Beltran, Emílio Urgelles Angulo e as médicas Ana Mercedes e Ana
Belky Paris Milian, estão trocando experiências com o formato da saúde pública
do Brasil e do município de Ponta Grossa. Primeiramente eles passaram por um
período de adaptação, antes de iniciar o atendimento. Ponta Grossa já conta com
cinco médicos estrangeiros e deverá receber mais 27, de acordo com o Ministério
de Saúde, através do programa ‘Mais Médicos’.
Para o secretário Municipal de Saúde, Erildo Muller, o
ponto primordial para as melhorias na qualidade de atendimento é justamente
esta troca de informações. “Eles possuem conhecimentos e experiências
diferentes dos nossos médicos, por isso, acreditamos que isto será fundamental
para que atendimento seja feito da melhor maneira possível”, explica Muller. O
médico Emilio Urgelles Angulo, acredita que o fundamental para um bom
atendimento é o conhecimento amplo da população atendida. “Quando conhecemos os
dados dos pacientes, o número de hipertensos, de mulheres gestantes, de casos
de doenças crônicas, é possível fazer um acompanhamento com melhor qualidade”,
diz o médico.
Os médicos cubanos vão cumprir uma carga horária de 8h
nas Unidades Básicas de Saúde e, além disso, vão dividir 8 horas durante a
semana para um curso de especialização em Saúde da Família, realizado através
da Universidade Federal do Paraná, na modalidade à distância. “Eles estão em
constante avaliação e, por isso, terão que fazer esta especialização que é
obrigatória”, destaca o secretário, Erildo Muller.
No aspecto melhorias no atendimento da saúde pública, o
principal ponto destacado, pelos médicos estrangeiros foi a prevenção. “É
preciso investir em estratégias preventivas, não se faz saúde pública sem
prevenção. Dessa forma, é possível impedir a piora dos casos clínicos”, afirma
a médica Ana Belky Paris. A receptividade da população em relação aos médicos
estrangeiros tem sido positiva. “Em um primeiro contato, eles parecem ser
atenciosos, simpáticos e com vontade de trabalhar. É isso que precisamos, por
que estamos carentes disso”, diz a vendedora e usuária do sistema de saúde
pública, Márcia Antunes Mascarenhas.
Fonte: Assessoria de comunicação da prefeitura de Ponta Grossa