quarta-feira, 4 de junho de 2014

Mercado da Família de PG é referência para Curitiba

Após o fim do convênio com a capital, Ponta Grossa passou a fazer os processos de compra com mais autonomia via pregão eletrônico e hoje é exemplo para Curitiba, que pretende implantar o mesmo sistema no Armazém da Família  
Foto: Divulgação
Em busca de aprimorar os processos de compra dos produtos para o Armazém da Família, diretores da Secretaria de Abastecimento de Curitiba estiveram em Ponta Grossa reunidos com a equipe da Secretaria Municipal de Abastecimento, nesta terça-feira (3). O diretor Marcelo Zanchi veio acompanhado do superintendente Marcelo Munaretto e do presidente da Comissão Permanente de Licitação de Curitiba, André Luiz Motta Bezerra.
Segundo Zanchi, após o fim do convênio com a capital, a Prefeitura de Ponta Grossa faz as compras de maneira autônoma por meio de pregão eletrônico e tem sido bem sucedida, o que chamou a atenção da Prefeitura de Curitiba. “Estamos fazendo o trabalho de construção do registro de marcas em Curitiba em função do começo do pregão eletrônico. Viemos buscar know-how com a Secretaria de Abastecimento de Ponta Grossa, que tem trabalhado com isso desde o início do ano”, afirma o diretor. O Armazém da Família, de Curitiba, é um programa social similar ao Mercado da Família, de Ponta Grossa, e, segundo Zanchi, a troca de experiência é sempre produtiva para o desenvolvimento de ambos os programas. “A gente veio analisar até que ponto Ponta Grossa conseguiu evoluir e, a partir dessas informações, a gente vai conseguir dar continuidade ao nosso trabalho em Curitiba”, salienta.
O coordenador de Abastecimento, César Augusto Ferreira, explicou que o pregão eletrônico é um instrumento de transparência e que segue os rigores da lei. “Nossa estratégia é colocar o melhor produto nas gôndolas do Mercado da Família. Conseguimos dar continuidade às compras após o fim do convênio e hoje estamos ampliando a quantidade de itens à venda. É um trabalho árduo, mas o resultado vem em qualidade”, explica Ferreira. O coordenador acrescentou que o Mercado da Família não é comércio e sim um programa de abastecimento social. “A nossa autonomia deu tão certo que já temos o aval do prefeito Marcelo Rangel e do secretário Sérgio Zadorosny para ampliarmos o programa e prepararmos a nona loja Mercado da Família”, revela o coordenador.
Em janeiro, terminou o convênio com a Prefeitura de Curitiba e Ponta Grossa passou a fazer todos os processos de compras dos mais de 161 itens com menos burocracia e mais agilidade. Para atingir essa autonomia, as Secretarias Municipais de Abastecimento e de Administração e Assuntos Jurídicos se uniram para criar um Núcleo Especial de Compras do Abastecimento no Departamento de Compras da Prefeitura de Ponta Grossa (Decom), agilizando todo o processo. Quatro funcionários da Secretaria de Abastecimento foram cedidos ao Decom para compor o Núcleo Especial. O núcleo funciona como um Decom dentro do Decom, todos os pedidos da SMAB passaram a ser direcionados diretamente para o seu núcleo, sem precisar esperar as urgências de outras secretarias no Núcleo Geral. A análise de edital e dos projetos básicos, por exemplo, agora é feita por pessoas especializadas de dentro da própria Secretaria de Abastecimento, o que torna os processos mais dinâmicos.

De acordo com o secretário, Sérgio Zadoronsy Filho, outra iniciativa para que o programa se tornasse cada vez mais viável foi a economia de gastos com aluguéis e com a prestação de serviços. A economia com aluguel e assessórios de locação estará na casa dos R$ 600 mil ao término da atual gestão. O secretário destaca, ainda, que a Prefeitura de Ponta Grossa vai deixar de gastar R$ 1.350.000,00 com os serviços de reposição de mercadorias, que seria terceirizado ao custo de R$ 700 mil ao ano e está sendo executado por servidores municipais contratados para exercer a função ao custo de R$ 250 mil por ano, sem impactar no limite prudencial do município. Nos próximos anos do governo Marcelo Rangel, o montante da economia com repositores vai chegar a quase R$1,4 milhões, que, somados aos R$ 600 mil economizados em locações, totalizarão quase R$ 2 milhões em economia, explica o secretário. “Faz parte de uma boa gestão a aplicação correta dos recursos e o controle dos gastos. Dessa forma, o programa se torna exemplo de política pública viável e eficiente, atendendo as necessidades de quem precisa sem onerar o município”. completa Zadorosny.

Fonte: Assessoria de comunicação da SMAB 

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