quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Diretores da ANA e ministra do Meio Ambiente fazem balanço sobre os recursos hídricos

Forattini, Teixeira e Maranhão (esq. p/ dir.)
Em função da posse de Ney Maranhão e do preenchimento de todos os cargos da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Águas (ANA), a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, se reuniu em 5 de agosto com os diretores e servidores da instituição para dar as boas-vindas a Maranhão e para fazer um balanço da situação dos recursos hídricos no Brasil. Durante o evento, no Auditório Flávio Terra Barth, a diretora Gisela Forattini também fez discurso para o público da Agência com balanço do seu primeiro ano de atuação no cargo.


Em sua fala, a ministra destacou a capacidade técnica dos dois diretores da ANA indicados por ela: Gisela Forattini e Ney Maranhão. “São duas pessoas extremamente competentes e com lealdade. Competência, lealdade, caráter, ética e honestidade são os valores que definem a linha de base num trabalho. E os dois têm isso em excesso”, afirma.

Izabella Teixeira também falou sobre os desafios para a ANA no contexto atual de incertezas climáticas. “Eu quero a nova agenda, que passa por clima, segurança hídrica, um novo patamar de diálogo com a sociedade, a questão internacional, a questão de governança, informação e transparência”, conclui.

O diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, falou sobre o papel que a instituição tem desempenhado na atual crise hídrica e a importância da atuação harmônica da Diretoria Colegiada da Agência nesse contexto. “A Agência Nacional de Águas, particularmente pela competência do seu corpo técnico e pela unidade da diretoria, se encontra capaz de dar respostas aos desafios, que tendem a ser cada vez maiores em torno da gestão de água no Brasil. Especialmente em função do agravamento da seca no Nordeste e sem descartar, infelizmente, seu aprofundamento também no Sudeste, em função de que o ano de 2015 começa a dar sinais de que pode ser pior que 2014”, ressalta.

Neste sentido, o novo diretor da ANA, Ney Maranhão, também destaca o papel da instituição na atual crise hídrica. “Nos próximos quatro anos deveremos nos empenhar em oferecer respostas consistentes e efetivas, que contribuam para a superação das crises hídricas que o País vivencia no Sudeste e Nordeste”, conclui.

Para Maranhão, a governança da água está num estágio de desafio devido ao contexto de mudanças climáticas e pressões causadas ao meio ambiente devido à necessidade de desenvolvimento econômico do País. “A governança da água enfrenta um tempo de incertezas e de complexidades, decorrentes do desenvolvimento econômico e dos paradigmas nele contidos; e das pressões exercidas sobre o ambiente, exponencializadas pela perspectiva de mudanças climáticas e seus efeitos diretos na variabilidade hidrológica”, aponta.

Ainda sobre a governança, o diretor aponta os fatores relacionados ao tema. “A governança abrange todo o ciclo da água, todos os setores usuários, todas as suas dimensões, assim como as diversas escalas espaciais e temporais em que é tratada. Ela evolui com o tempo e deve acompanhar o desenvolvimento do País, respondendo às novas condições que se apresentam”, opina.

A diretora Gisela Forattini apresentou aos servidores da Agência um balanço das principais ações de seu primeiro ano como diretora da Área de Planejamento. “Estamos trabalhando para o desenvolvimento de importantes sistemas para a ANA, destacando a outorga digital, o novo sistema de cobrança e o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB)”, destaca.


Forattini também falou sobre como se pauta a atuação dos dirigentes e servidores da Agência. “Além de um quadro técnico qualificado e valorizado, a ANA conta com dirigentes comprometidos com o tratamento público das questões da água e com a transparência necessária ao debate e ao planejamento de suas ações”, conclui.

Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA

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